"Naqueles dias, depois dessa tribulação, o sol se escurecerá, a lua não dará o seu resplendor, cairão astros do céu e as forças que estão no céu serão abaladas." Mc. 13,24-25.
Meus irmãos não é tarefa fácil falar acerca do fim dos tempos, do fim do mundo. Mas a liturgia de hoje nos apresenta esse desafio. Se eu fosse um protestante fanático eu aproveitaria o ensejo dessa linguagem apocalíptica e iniciaria essa homilia, vomitando um monte de asneiras acerca da volta do Senhor, marcando datas, anunciando catástrofes e causando um grande sofrimento às pessoas.
Sobre o que está marcado acima, nos diz Fernando Armelinni: "Antigamente os astros do céu eram considerados divindades, que tinham influência sobre a vida dos homens, podendo até trazer benefícios, por isso era preciso lhes oferecer sacrifícios. Visando refutar esse tipo de religião, ou seja, buscando enfraquecer o culto dos que adoravam o sol, a lua e as estrelas, os profetas tinham afirmado que um dia estes corpos celestes teriam perdido a sua luz e teriam caído. Não queriam dizer que as forças cósmicas seriam abaladas, e que o firmamento seria abalado sobre nossas cabeças, mas que o mundo pagão, representado por estes astros, teria sido destruído".
Meus irmãos em todas as épocas, tempos e lugares se deram situações difíceis, tempestuosas, tenebrosas, angustiantes, dolorosas, como também, momentos de felicidade, de calma, tranquilidade e muita paz.
O que ocorre é que muitas vezes a aproximação e o dado dos acontecimentos turbulentos deixam as pessoas em profunda aflição. E como se não bastasse, ainda chegam alguns metidos a "profetas", que citando frases da Bíblia, relacionam tais acontecimentos a um possível e iminente fim do mundo, aprofundando o medo e o sofrimento das pessoas.
Quanto a esta questão, Jesus adverte para não darmos ouvidos a esta gente. E sobre os acontecimentos, os sofrimentos, os cataclismos, as tempestades, não devem ser lidos como um fator negativo, uma desgraça, uma derrota total. Mas como a possibilidade de uma nova vida que está surgindo.
Neste momento não são poucos os cataclismos, as tempestades, vivenciados na Igreja, na família, na política, na comunidade e na sociedade como um todo. Cataclismos e tempestades que não deixam de abalar, entristecer e dasanimar muitas mentes e corações, porém, não é o fim.
Quantas pessoas não decretaram o seu fim, o fim de está naquela Igreja, o fim de está naquela comunidade, o fim de está naquele grupo, o fim de está com aquele pai, com aquela mãe, exatamente, porque não suportaram, não aguentaram as tempestades e os abalos causados por alguma situação ali experimentada e ali vivida.
Meus irmãos, como seria a vida se as estações fossem só outono e primavera? Será que essas duas estações possibilitariam sentir por inteiro o sabor da vida? Não será, depois de grandes invernos, de fortes chuvas, que o chão é sulcado e molhado, e faz a semente ganhar força, crescer e fruticar melhor na próxima estação?
Lembre, neste instante você é esta semente, possivelmente sacudida, jogada, incompreendida e injustiçada de todos os lados. A sua percepção é que o mundo desabou sobre você. E a melhor maneira é desistir de tudo.
Não desista: Dificuldades são para serem superadas. E ninguém as supera desistindo, desanimando e fugindo. Se supera, enfrentando, se supera acreditando, se supera aceitando a humilhação e o enterramento, para logo depois brotar como uma grande árvore, capaz de descansar muitos corações, inclusive aqueles que lhes lançaram no chão, pois sem saber lhes fizeram um grande bem, pois lhes fizeram uma grande árvore.
Sobre o que está marcado acima, nos diz Fernando Armelinni: "Antigamente os astros do céu eram considerados divindades, que tinham influência sobre a vida dos homens, podendo até trazer benefícios, por isso era preciso lhes oferecer sacrifícios. Visando refutar esse tipo de religião, ou seja, buscando enfraquecer o culto dos que adoravam o sol, a lua e as estrelas, os profetas tinham afirmado que um dia estes corpos celestes teriam perdido a sua luz e teriam caído. Não queriam dizer que as forças cósmicas seriam abaladas, e que o firmamento seria abalado sobre nossas cabeças, mas que o mundo pagão, representado por estes astros, teria sido destruído".
Meus irmãos em todas as épocas, tempos e lugares se deram situações difíceis, tempestuosas, tenebrosas, angustiantes, dolorosas, como também, momentos de felicidade, de calma, tranquilidade e muita paz.
O que ocorre é que muitas vezes a aproximação e o dado dos acontecimentos turbulentos deixam as pessoas em profunda aflição. E como se não bastasse, ainda chegam alguns metidos a "profetas", que citando frases da Bíblia, relacionam tais acontecimentos a um possível e iminente fim do mundo, aprofundando o medo e o sofrimento das pessoas.
Quanto a esta questão, Jesus adverte para não darmos ouvidos a esta gente. E sobre os acontecimentos, os sofrimentos, os cataclismos, as tempestades, não devem ser lidos como um fator negativo, uma desgraça, uma derrota total. Mas como a possibilidade de uma nova vida que está surgindo.
Neste momento não são poucos os cataclismos, as tempestades, vivenciados na Igreja, na família, na política, na comunidade e na sociedade como um todo. Cataclismos e tempestades que não deixam de abalar, entristecer e dasanimar muitas mentes e corações, porém, não é o fim.
Quantas pessoas não decretaram o seu fim, o fim de está naquela Igreja, o fim de está naquela comunidade, o fim de está naquele grupo, o fim de está com aquele pai, com aquela mãe, exatamente, porque não suportaram, não aguentaram as tempestades e os abalos causados por alguma situação ali experimentada e ali vivida.
Meus irmãos, como seria a vida se as estações fossem só outono e primavera? Será que essas duas estações possibilitariam sentir por inteiro o sabor da vida? Não será, depois de grandes invernos, de fortes chuvas, que o chão é sulcado e molhado, e faz a semente ganhar força, crescer e fruticar melhor na próxima estação?
Lembre, neste instante você é esta semente, possivelmente sacudida, jogada, incompreendida e injustiçada de todos os lados. A sua percepção é que o mundo desabou sobre você. E a melhor maneira é desistir de tudo.
Não desista: Dificuldades são para serem superadas. E ninguém as supera desistindo, desanimando e fugindo. Se supera, enfrentando, se supera acreditando, se supera aceitando a humilhação e o enterramento, para logo depois brotar como uma grande árvore, capaz de descansar muitos corações, inclusive aqueles que lhes lançaram no chão, pois sem saber lhes fizeram um grande bem, pois lhes fizeram uma grande árvore.